sábado, 22 de septiembre de 2007

Desafio:


A que cidade europeia pertence este emblema?

lunes, 20 de agosto de 2007

Novidade fresquinha

Os mais atentos lembram-se com certeza que eu comentei no princípio deste blog que tinha grandes expectativas para este ano de 2007. E tinha razão!
Segundo o ditado popular português: “depois de a Maria casar não lhe faltam maridos”. Tanto tempo demorei eu a encontrar um emprego à minha medida que agora já vou para o meu segundo. É verdade.
Tenho que dizer que não estava nos meus planos mudar tão cedo da Nutra mas surgiu a oportunidade e quando é assim há que agarrar com as duas mãos.
Começo já no próximo dia 27 de Agosto. O novo emprego tem tudo a ver com o que faço actualmente mas será mais técnico que comercial. A empresa é uma multinacional alemã. O escritório está bem no Centro de Madrid o que tem tantos convenientes como inconvenientes; por exemplo, apesar de começar o dia às 9:00h, há tanto transito que mais me vale dormir no escritório. Outro: estando no Centro, ou pago parque (o que me leva metade do ordenado) ou vou de metro (hipótese escolhida).
De qualquer forma, mesmo com todos estes inconvenientes, estou super contente com esta nova etapa e só desejo poder corresponder com o que esperam de mim.
Mais uma vez, prometo manter-vos informados com novidades frescas.
Beijos.

miércoles, 8 de agosto de 2007

Dias 3 e 4






4ª feira: o relógio toca à 1 da manhã. Lá fora está muito frio. Desta vez levámos só o essencial para não pesar. A essa hora a neve está mais dura e a ascensão com grampons é menos penosa e mais segura, porque há menos riscos de escorregar e caír. Temos que parar várias vezes para respirar fundo. O dia vai nascendo enquanto vamos escalando por uma série de cristas de montanha lindíssimas que levam ao Mont blanc. De repente levanta-se um vento forte que se torna cada vez mais inconveniente. Cada segundo que se está parado gela-se.
São 7:20 da manhã, o dia está a nascer e acabámos de pisar o cimo do monte. Estou que não aguento mais; tenho muito frio e só quero regressar e voltar a pisar solo de Chamonix. Foram uns 5 minutos para apreciar as vistas incríveis sobre todo o maciço (impossíveis de reproduzir numa foto ou filmagem) e começar a descer.

A descida até ao refugio do Gouter foi rápida. Nota-se que o ar vai ficando mais rico em oxigénio a cada metro que passa. Apesar ser ainda muito cedo a neve já está mais mole e mais escorregadia, tem que se ter muito cuidado!



Depois de chegar à aguille du Gouter (aprox 4000m), onde tinhamos dormido e abandonado a tenda e todo o material supérfluo à ultima etapa de ascensão, estamos tão cansados que antes de continuar a descer necessitamos um chá quente e muiiiito doce.

Se a subida custou, a descida não se fica atrás.
Não consigo controlar as pernas e estou cheia de medo de cair ao vazio. O melhor que me poderia acontecer se caísse era partir os dentes e não estou para aí virada.



Que desespero. Só me apetece partir tudo e nunca mais voltar a subir outra montanha.
São 14:30 quando finalmente saímos desta horrorosa crista montanhosa. Estamos no refugio do Tête Rousse (3167m). Ainda nos falta muito para descer até chegar a Bellevue (1800m) e apanhar o último teleférico das 18:00h.

16:30h: chegamos ao Nid D Aiguille (2372m). Já não temos hipótese de chegar a Bellvue (1800m) e descer para Chamonix hoje. Vamos comer o que houver para reunir forças para voltar a pôr os pés ao caminho.





São 22:30h quando chegámos ao teleférico. Foram quase 22h sempre a andar hoje. Voltamos a tirar a tenda. Desta vez o piso é uma relvinha fofa. Já não dormia assim há muito tempo.
O primeiro teleférico deveria sair às 7:45 mas devido a uma tempestade eléctrica só saímos às 10h.

Finalmente estamos em casa e vamos tomar um duche quente !!! :)

Missão cumprida!

Dia 2
















3ª feira: acordámos cedo, tomámos o pequeno-almoço, e pés ao caminho. 5:00h depois (13:30h) estávamos a chegar ao refúgio da Aguille du Gouter. Só uma pequena mas importante nota: este percurso é uma verdadeira escalada na vertical de quase 900m e não uma caminhada. Foi a coisa mais horrorosa que fiz durante toda a ida e volta ao pico.

Ainda é cedo mas já não temos forças para mais. Hoje será montar a tenda novamente e descansar.
Estamos a quase 4000m de altitude e já se nota a falta de oxigénio. Essa noite dormimos 3horas.

Dia 1


Chegámos a Chamonix Sábado à noite estourados dos sacos de 20Kg cada mais as mochilas de 8Kg. Foi comer e dormir.
Domingo amanheceu perfeito: sol, sol e sol. Passámos o dia a conhecer a pequena vila que se descobre em três tempos e a planear a subida ao pico. As previsões apontavam 36 horas de tempo favorável para escalar o Mont Blanc e tempestades a partir de 5ª feira. Não haveria muito tempo para aclimatar à altitude.

2ª feira deixámos o refúgio de Chamonix por volta das 9:00h da manhã para apanhar o autocarro até ao teleférico de Bellvue. Normalmente há um comboio de cremalheira que sobe até Nid d Aguille (2372m) mas esse comboio estava desactivado devido a umas pedras que caíram na linha. Este imprevisto somou mais 5:30h ao percurso de subida e descida.

Meu Deus ! como cansa andar com a mochila ás costas! Partindo de Bellevue, depois de 2:40h a andar bem, chegámos ao refugio de Nid d Aguille (2372m) (até onde deveríamos ter ido de comboio). Até ao refugio do tête Rousse (3167m) mais 4h sobre pedras, sempre a subir!

Estou rebentada. O refugio está cheio e querem-nos 24.5 euros por cada um para ficarmos a dormir no chão do refeitório. Estão doidos!

Esta noite ficámos a dormir na tenda numa rocha jeitosa perto do refugio. Não se dormiu mal.

Mitos sobre o Montblanc


Há muitos mitos que se escrevem e se comentam sobre o Mont Blanc. O mais comum é considerar esta montanha um percurso de fácil acesso.
Nós estivemos lá e o que vos posso dizer é que isso, é isso mesmo: nada mais que um mito.

Pode ser um pico muito escalado, mas com uma progressão lenta, que conta com caminhadas sem fim sobre neve gelo e pedras, escaladas quase na vertical bastante técnicas, aclimatação a altitude onde o ar começa a ser rarefeito, etc. O terreno é bastante agressivo, exige muita coordenação e trabalho em equipa.

De seguida vou contar-vos por partes esta pequena grande aventura.

lunes, 28 de mayo de 2007

Férias


Faltam nada mais nada menos que 2 meses para o início das minhas tão planeadas férias.Ora bem, planeada só está ainda uma semana - a primeira.


Já muitos de vocês meus caros leitores, sabem que eu e o Peter vamos subir (pelo menos tentar) o Montblanc, este pico tão famoso que mede 4808m de altura.
Será uma subida há antiga pois vamos ficar a dormir numa tenda. E isto porquê? Porque, um mês depois do refúgio Gouter ter aberto para a temporada, já estava lotado. Dizem os que já lá foram que subir este pico é uma autêntica romaria. Com muita ou pouca gente, há neve para todos no Montblanc, o mesmíssimo pico dessas canetas tão caras e elegantes que todos queremos ter.


Itenerário: Viajamos até Geneve de Easyjet, depois de bus até Chamonix. Fazemos uma subida ao pico Aguile du Midi para aclimatar e se o tempo permitir, em 48h subimos e descemos o cume da Europa Ocidental lá para o meio da semana.
Será uma experiência singular que eu espero e desejo completar com nota 10 (em 10).
Até lá, estamos a treinar a corrida e vamos tb fazer uns treinos de corda - segurança - não vá ser necessário salvar o Peter de alguma enrascada.



P.S. Aceito comentários.

jueves, 26 de abril de 2007

Sumo natural ou gaseificado?














Comparar Madrid com Paris é como comparar um sumo de laranja natural e um gaseificado. Um tem vitaminas e o outro faz “picos” na garganta.

-Qual é qual? Isso depende do gosto de cada um. A mim não me cai bem o gás e por isso bebo sempre sumo natural ou água. Óbvio que, Paris é para mim o sumo de laranja natural.

Bem, de todas as formas, quando regressei pensei que o mais certo é que estava a ser injusta com Madrid e decidimos conhecer esta cidade a pé. No sábado lá fomos.
O Centro é agradável, tem ruas e edifícios imponentes que te fazem parar a observar com mais cuidado. Depois fomos ao Parque do Retiro, o 1º lugar que visitei assim que cá cheguei e do qual mantinha até sábado uma má impressão.
É certo que quando tens um dia de Sol como esteve este fds, tudo te parece mais bonito e então nesta época de Primavera ainda mais. Seria muito injusta se disse-se que o Pq. do Retiro é desinteressante. Não! É até bastante envolvente e fresco com toda a sua vegetação e construções de outros tempos.
Sabem que também há um Palácio de Cristal em Madrid? Podem ver na foto que anexo. É um edifício muito romântico todo em vidro. Foi construído em 1887 pelo motivo de uma exposição das Ilhas Filipinas.

No entanto, a conclusão a que chegámos, Eu e o Pedro, foi que a grande diferença entre estas duas importantes Capitais Europeias está especialmente nas pessoas. Elas são a marca diferencial. Os espanhóis são muito espalhafatosos. Falam exageradamente alto, têm falhas importantes no que toca a higiene urbana, e faltam-lhes maneiras de saber estar em público. Falta-lhes elegância.
Demasiado “broncos” para o gosto dos portugueses que considero serem das pessoas mais acolhedoras e diplomáticas dentro da Comuniade Europeia.


O “algo mais” que eu senti quando fui a Paris não encontro em Madrid porque não me identifico.

Quando me perguntam sobre semelhanças/diferenças entre Portugueses e Espanhóis sempre respondo: os Portugueses gostam de lanchar uma chávena de chá acompanhada por uma torrada ou fatia de bolo. Os Espanhóis preferem um copo de vinho tinto e um naco de pressunto.

Será que somos assim tão hermanos?

lunes, 23 de abril de 2007

J'aime Paris!!!


Meus caros leitores e amigos,

Adorei! Adorei! Adorei!

E recomendo que pelo menos 1 vez na vida, se caminhe pelas ruas e avenidas desta cidade feita de luz.

O primeiro encontro foi complicado. Paris é uma cidade moderna mas quando respira deixa perceber as marcas do tempo e da sua anticipação no velho continente.
Não ver o que não se quer é muito complicado porque Paris é também uma cidade muito cara; 4 euros paguei eu por um pão e um bolo de confeitaria.
Assim, andar de metro é (quase) obrigatório. E foi no metro que eu vi o pior de Paris.
Quando cheguei ao aeroporto CDG tinha o Pedro á minha espera. Apanhámos o comboio para o Centro e ai estava: a sociedade parisiense no seu mais (im)puro ser: Argelinos, Africanos, Marroquinos, Muçulmanos, ..., e nós os dois.

A realidade da viagem pareceu-me ainda mais real; lentamente o comboio lá foi parando nas estações. Numa determinada altura, um dos ocupantes que viajava sozinho mas que não se mantinha calado, resolve correr alguns dos lugares vagos da carruagem. O mal estar da sua vida obriga este personagem a deitar para fora o que tinha acumulado durante os últimos dias ao mesmo tempo que emite estranhos ruídos. Um episódio que só visto e que passaria mais desapercebido não estivesse eu em Paris, a cidade da moda e dos perfumes.

O sábado fez-me mudar de opinião e nem as 7 bolhas que consegui juntar em ambos os pés me fizeram trazer desta cidade um mau juizo. Vi cada canto e recanto que consegui num tempo record. Palmilhei cada metro quadrado e gravei cada minuto.

O meu primeiro pensamento é: quero viver e crescer aqui.
Quero ocupar uma das janelas viradas ao Sena, lanchar num café com esplanda, comer uma baget enquando passeio de biciclecta, e sei lá mais o quê...

Depois voltas à tua casa, à cidade onde vives e ao teu dia-a-dia. Não esqueces Paris mas lentamente vais-te convencendo que Paris é muito mais bonita quando se é simplesmente turista.

Deixo-vos a que considero ser a mais representativa foto do cosmopolismo de Paris. Conseguem vê-lo?


P.S.: Gosto de Paris. Amo Paris e quero voltar. JÁ!

jueves, 15 de marzo de 2007

Será possível!

Não sei onde tenho a cabeça mas estive quase quase a ter que criar un blog novo, o que para os meus caros leitores e amigos não seria nenhum problema; basta ver quantos comentários tenho nos meus (a)normais episódio do dia-a-dia.

Sei que todos temos muito que fazer mas por favor, eu criei este blog para vocês. ESCREVAM!

martes, 13 de febrero de 2007

Que horror!

Sabem o que é uma cidade como Madrid totalmente parada? É simplesmente um inferno.
Foi o que me aconteceu há uma semana atrás, no meu terceiro dia de trabalho. Um percurso que leva cerca de 30min a fazer numa média de 80km/h demorou mais de 3h devido a um acidente na auto-estrada.
Deixem-me contar primeiro que se os portugueses são conhecidos aqui em Espanha por conduzirem mal, eu diria que os espanhois não sabem sequer conduzir. O Pedro diz muitas vezes que se comportam como os cavalos: espantam-se com qualquer coisa.
Se vires um condutor que se atrapalha porque tem de mudar, entrar ou sair de uma estrada, que não sabe em que faixa seguir, que trava a torto e a direito, mas que numa linha recta só sabe carregar no acelarador é de certeza um espanhol ou descendente desta espécie.
A M40 é uma estrada com 4 faixas. Eu faço cerca de 15km nesta estrada e neste dia, porque estava um carro avariado encostado à direita, apanhei estes 15km de fila a andar a pouco mais de 10km/h. DEpois, quando pensava que seria só correr, entro na A6 e novamente o trânsito parado - um autocarro atravessado no meio da auto-estrada. Mais não sei quanto tempo para passar o acidente e quando saio para a vila onde está a minha empresa, fila novamente. Porquê??? Porque como do outro lado não podiam entrar na dita A6, logo, como não havia fluxo de entrada tb não podia haver fluxo de saída. Bloqueio total.
Um inferno! Em Madrid como tudo está relacionado, há o efeito dominó.

Apenas para concluir: não pensem que estas situações em Madrid são raras; são muito normais. Numa das nossas visitas ao Porto, levámos quase 2 hora nesta A6 para fazer cerca de 40km porque algures na berma da estrada estavam nada mais nada menos que 4 carros da polícia que se certificavam que o trânsito corria na normalidade mas como os condutores espanhóis são uns trengos, em vez de se comportarem normalmente, não; abrandavam ao ponto de pararem.

Acham isto normal?

jueves, 8 de febrero de 2007

E já vai uma semana!

Pois já faz uma semana que me levanto todos os dias às 7:00 da manhã.
Eu sei que para muitos este horário não imprissiona mas para mim, que estava habituada a levantar-me às 7:30 e nas calmas, significa uma mudança dramática na minha rotina que passo a comentar:
7:00 - toca o despertador
7:05 - tomar um duche, vestir, ....., e todas as coisas que só as mulheres entendem
7:25 - verificar que o Pedro já está no banho
7:40 - tomar o pequeno-almoço, preparar o do esposo e preparar a merenda para o dia de trabalho (dos dois)
7:50 - fazer a cama e levantar as persianas
8:00 - no máximo já estar a sair de casa. Beijo ao marido e estrada que ainda tenho 30Km para percorrer

Se tudo correr como deve ser, dentro de 30 minutos estou a estacionar o Polo em frente do escritório.

O dia de trabalho é, até agora, calmo e baseado na leitura de informação técnica, consulta de web pages, etc.

13:30 - paro para almoçar. É só o tempo de aquecer a comida no microondas e comer
13:50 aprx - de volta ao serviço; tenho 1h para almoçar mas como almoço na empresa é rápido
17:30 - arrumar a tralha que o dia (de trabalho) está no fim
18:00 - estou a meter a chave na porta e mortinha por vestir algo mais ligeiro - o pijama! ;-)

A esta hora o marido já deve estar em casa.
Duas tretas de conversa e chega a hora de tratar do jantar (para hoje e para o almoço do dia seguinte).

Mais duas tretas de conversa e cama. A louça é função do Pedro - a única que tem tido até hoje mas que vai deixar de ser singular.

Pois, como estão a ver esta é mais ou menos a minha rotina. No entanto, nesta semana de trabalho já fui a Barcelona, na quarta.

E hoje, sexta saí às 14:30 mas ainda fui dar uma aula de português.

É muito complicado coordenar o tempo.

martes, 30 de enero de 2007

Finalmente

Tenho uma notícia fresca: vou voltar ao mercado de trabalho!

Sim senhor, consegui o tão desejado emprego aqui em Madrid.


Lembram-se que vos disse que estava com grades esperanças para este ano? Pois aconteceu e já começo no próximo dia 01 de Fevereiro.
Vou trabalhar como Sales Representative numa empresa que representa algumas marcas de aditivos alimentares. E será para gerir a carteira de clientes em Portugal e Espanha.

Estoy muy contenta.

O livro está quase a terminar - e eu estou cheia de vontade para ver os 11 volumes terminados e encadernados.
Sim, não escrevi um 1 a mais; são 11 volumes e não são finos. Cada um terá para cima das 200 páginas.

Analisando este ano que passou, até não estive mal.


Prometo que vos conto como foi o meu primeiro dia no novo emprego.

Teve de ser!

Desculpem!

Esta minha cabeça tem andado tão no ar que me esqueci da password para aceder ao meu outro Blog: http://fragmentos-de-uma-vida-a-2.blogspot.com/

Conclusão: a que tendes visto - zero notícias.

A única solução que encontrei foi criar um blog novo.
A escolha do nome: custa muito encontrar um nome original, por isso escolhi um produto alimentar bem ao gosto português que me faz crescer água na boca - embora seja bem seco: o pão amarelo, a típica Fogaça das feiras populares (e não só).

Uma dica: as torradas de pão amarelo barradas com manteiga são uma delícia!

Uma promessa: manter-vos em dia, sempre com notícias quentinhas (ou dentro do prazo). Isto se não me voltar a esquecer da password. ; )


Beijocas e até breve