miércoles, 23 de diciembre de 2009

lunes, 30 de noviembre de 2009

Penso que já posso dizer...

...que o Pedro vai ser tio de um menino que nasce no final de Maio.

É verdade! Finalmente a família Santos Teixeira vai receber um novo membro. E nós aqui em casa (eu e o Pedro) estamos muito entusiasmados com esta notícia fantástica.

Sim, isto significa que o Nuno e a Susana vão ser pais.

Muitas felicidades aos futuros papás e avós.
Da nossa parte, desejamos tudo de bom e que passe rápido o tempo para vermos este pequerrucho.

Decopeques: o Blog para papás e mamás

Olá a todos,

Espero que não tenham sentido a minha falta durante estes meses que não escrevi nada.
Bem, hoje quero dar-vos a conhecer um blog que consulto várias vezes (apesar de ainda não precisar).

Trata-se de um blog que fala sobre as últimas novidades para crianças; tudo o que as mamás e os papás gostam de saber, ver e porque não, comprar.

Aqui deixo o link: www.decopeques.com/


Com ou sem filhos, todos temos uma criança perto de nós. Vale a pena visitar.


Um beijo grande,
Sis

sábado, 29 de agosto de 2009

Aquário


Caros amigos,



De regresso a Madrid, após umas 2 1/2 semanas de férias no Porto, já "mobilámos" o nosso super fashion aquário, entregue directamente de UK/ Londres.


Vou colocar-vos a par da história:

Antes de irmos de férias, fiz uma enorme pesquisa na net sobre aquários. Eu acho super chic e super relax ter um aquário em casa. Observar o movimento dançante que os peixes criam enquanto se movem é para mim uma forma de descansar a mente e entrar noutras dimensões.


Bem, no final apaixonámo-nos por um aquário Biorb, da colecção Life, de 30L em cor branco. Mais info em http://www.biorbusa.com/


Acontece que a encomenda chegou quando nós já estávamos no Porto e por isso só esta semana é que pudemos montar devidamente o nosso aquário.


Neste momento temos 15 peixes Tetra Neon (são como as sardinhas mas com 1-2cm de comprimento e com uma risca vermelha). Estes peixes são óptimos porque andam sempre em cardume e criam um efeito espectacular. Temos também 2 peixes disco - um disco cobalto e outro rojo Pigeon.

Estes são considerados como os reis dos aquários e podem chegar a medir 16 cm. Well, os meus estão com 3com e espero que não cresçam mais do que 5-7cm ou vou ter que os vender. Cada peixe adulto necessita 50L de água e o meu aqúário é só de 30L.


Deixo-vos uma foto para que possam admirar um pouco o meu novo passatempo e os meus peixinhos de estimação.


Beijinhos,

Sílvia

martes, 21 de julio de 2009

Nova casa

Este fim-de-semana mudámo-nos definitivamente para a nova casa. Sorry! Ainda não tenho fotos.

Que bom que é ter uma divisão específica só para dormir. E uma casa de banho com 2 lavatórios. E um bidé. Nunca se sabe a falta que nos faz um bidé até ficarmos sem ele.

Mudar não é nada fácil. Tenho um monte de golpes nas mãos e na barriga (sim, na barriga). Experimentem pegar na máquina de lavar roupa que pesa um mundo e descê-la do 2º andar, metê-la numa carrinha tipo autocaravana, descarregá-la e subi-la para um 3º, com direito a degrau para a lavandaria. E o mesmo para o frigorifico, móveis, cama, colchão, 2 sofás, mesa, etc, etc, etc.

Estamos os dois todos rotos da mudança. Pedimos um orçamento a uma empresa e custava 420 euros mais 16% de IVA. Nem pensar! Resolvemos fazê-lo nós.
E ainda não está tudo. Ainda temos muita tralhinha que transportar. É incrível como numa casinha tão pequena como a mnha cabia tanta coisa. 4 anos de vida em comum.

E claro, nem posso descansar com um banho relaxante porque andámos a tomar banhos de água fria nesta última semana. Por um lado porque tivémos que dar baixa do gás na casa antiga e na nova porque não sabiamos como ligar a porcaria do esquentador. Mas ontem o Pierre conseguiu finalmente fazer a caldeira trabalhar e apesar de a água não estar propriamente quente esta manhã, eu confio que o próximo banho já será O BANHO.


Mas estou feliz. Sinto-me como se estivesse a montar a minha casa pela 1ª vez. Tratar da decoração, lavar os talheres um por um, arrumar os armários, comprar os cheirinhos para a casa-de-banho, tudo como se fosse a primeira vez.
E como agora já tenho um quarto de verdade vou ter de comprar uma mesinha de cabeceira e uns candeeiros e talvez uma cómoda porque apesar de ter armários não tenho muitas gavetas. Adoro fazer compras!


Well, assim que eu tiver um tempinho e a casa estiver pronta, publico algumas fotos para vocês poderem ver a minha nova casita.

Combinado.

martes, 7 de julio de 2009

Idioma de Camões


Sabem, há muita ignorância no mundo.


Algum de vocês questiona se um inglês entende um americano? Ou se um espanhol entende um mexicano?

Resposta mais do que óbvia: NÃO. E porquê? Porque falam o mesmo idioma.


Bem, então porquê que me perguntam vezes sem conta se eu sou capaz de entender um brasileiro? Por acaso não se fala português no Brasil? Não são os brasileiros a prova viva da grandeza dos portugueses no mundo? Não é o Brasil o resultado do trabalho e da aplicação dos portugueses durante séculos?


SIM! Então, porque continuam a perguntar-me se eu entendo os brasileiros.

Vamos lá ver, "brasileiro" não é um idioma mas sim uma nacionalidade. O idioma único e oficial do Brasil é o português que tem evidentemente as suas diferenças tal como o inglês da America relativamente ao inglês original do UK, não deixando de ser por isso o mesmo idioma.


Com o "português" passa-se exactamente o mesmo. Duas gramáticas mas 1 única origem: Portugal.


Por favor, a mim já me perguntaram desde alemães a suecos se eu entendo os brasileiros. Amigos que estais um pouco por todo o mundo, informem estes pobres ignorantes que Portugal é simplesmente o país mais antigo da Europa, que foi o primeiro a descobrir novos mundos no mundo, que povoámos os 5 continentes e que sim, entendemos os brasileiros porque eles sim são os nossos irmãos (não os putos dos espanhóis que só nos lixaram a vida).


Ao trabalho!

Mais Vila Nova

Deveis pensar que hoje não tenho mais nada para fazer além de escrever no blog. Mas é que tenho mesmo que publicar esta notícia porque me fartei de rir quando soube. É uma notícia séria e nem me deveria ter rido mas é que quando se conhece bem as pessoas...vocês também vos rireis quando eu vos contar do que se trata.

Bem, sabeis que este ano vamos ter eleições para as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia. Pois bem, no outro dia chegou à caixa de correio da minha mãe um folheto sobre a campanha do PS à Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, à qual pertenço, com o título "Mais Vila Nova". O candidato: o Eng. Paulo Rocha Rodrigues.

Conheceis este senhor? Não!? Claro que sim! Ora consultem este link: http://www.maisvilanova.com/

Sim, não estou a brincar. É a mesma pessoa que conhecemos todos desde a universidade e que vive nas nossas memórias no capítulo Diversão, Divertimento & Lazer, e que tantos recuerdos nos traz.

Well, agora já sabemos como se devem ter sentido os colegas do Obama e do Sarkozy.

lunes, 6 de julio de 2009

Eu sou fã do Cristiano Ronaldo.



Eu sou fã do Cristiano Ronaldo e de todos os Cristianos que por este mundo fora representam o melhor do meu país. Sou fã de todos os Figos, Mourinhos, Teixeiras, Gamas, Silvas,...., etc., etc., etc.

Pois bem, para quem não está a par das últimas novidades do futebol internacional (coisa que eu sériamente duvido dada a dimensão do tema), ontem foi a apresentação oficial do Cristinano Ronaldo no Real Madrid. Começa a treinar já esta sexta-feira e joga com o nº 9.

Eu espero sinceramente que o rapaz não se perca nesta cidade com tanta espanhola a querer "ligar" com ele. A fama de mulherengo (ou golfo como se diz em Espanha) do mocito é bem conhecida por todos, tendo uma das suas mais recentes conquistas sido a única, a singular, a fantástica Paris Hilton. (que nojo!)

Bem, o que é certo é que ontem estavam cerca de 80 mil pessoas no estádio para ver a apresentação do CR9. Para apadrinhar o jogador encontrava-se o "pantera negra" - nem mais nem menos que o Eusébio e outra carcaça mais velha que algures na sua época foi outro craque do desporto. Gostei quando o Eusébio agradeceu os aplausos do público com um "Obrigado". Foi fabuloso!

Quanto ao CR, fez um discurso muito natural, em "portunhol" como bom português que é. Depois desfilou ao longo do estádio durante uns 10 min ao som de....Xutos e Pontapés. Eu estou segura que foi um pedido particular do CR ao Florentino Pérez.
Foi duplamente fabuloso.

Para completar só faltava que o treinador fosse o Mourinho e conquistavamos de vez Espanha (coisa que D. Afonso Henriques se esqueceu de fazer no seu tempo).

Bem, vale a pena rever ou ver porque "Portugal conquista Espanha" é algo que não se vê todos os dias. Deixo-vos o link do you tube:
http://www.youtube.com/watch?v=FAIgWGCYGJU


Uma pequena nota: em Espanha estão todos "jodidos" porque o melhor jogador do mundo é made in Portugal. Tenho visto e ouvido muitas coisas nos últimos dias tais como "Cristiano Ronaldo o suposto melhor jogador", ou "será que o CR vale assim tanto?".
E para surpresas agradáveis, conto-vos o que um canal da TV Espanha resolveu fazer: enviar uma das ex do CR, uma tal Nereida (made in Canárias, claro), esperar o rapaz à saída da clinica onde fez os exames médicos para o clube.
Não aconteceu nada porque acho que o CR nem sequer olhou para ela, mas digam lá se os nuestros hermanitos não tem a sua piada?

domingo, 5 de julio de 2009

Home sweet home!

Não há lugar no mundo onde eu me sinta melhor que na minha casinha, esteja ela onde estiver.
Vai fazer no dia 08 de Outubro 4 anos que me mudei para Espanha/Madrid. Não escondo de ninguém que não sou apaixonada por esta cidade. Eu acho até que de todas as cidades que conheço, entre capitais e não capitais, Madrid é a cidade que menos gosto - porque será?

Mas, é em Madrid que está a minha casa e é a Madrid que eu sempre regresso.

Por falar na minha casita, tenho novidades fresquinhas:

Caros amigos e leitores, eu e o Pedro vamos mudar para uma casa nova. Muitos de vocês não conhecem a minha casa actual - o que é uma pena. É um estudio de aprox. 70 m2, com 2 andares, localizado num condominio fechado e com piscina. Vivemos numa urbanização muito fashion situada no Norte de Madrid. Só para vos dar uma ideia, os Beckman quando cá estavam eram meus vizinhos. Viviam numa rua paralela à minha. E por isso cheguei a ver a Victoria no seu Porsche algumas vezes.

Resolvemos mudar de casa porque a nossa apesar de muito riquinha está a ficar pequenina. Por ser um estudio não temos quase divisões. O quarto e a sala são 1 só. No andar de cima temos os armários e o terraço. E depois temos a cozinha/lavandaria e a casa-de-banho.
Como estamos em crise, decidimos sondar o mercado imobiliário para ver como estava a oferta. Os meios de comunicação sempre dizem que a vivenda em Madrid baixou mais de 20% e ver é gratis.

A coisa não está tão em baixo como imaginávamos mas, depois de algum tempo a sondar encontramos um apartamento na nossa zona (pois não queremos mudar de urbanização), para alugar e pelo próprio dono (muito raro em Madrid onde tudo funciona com agência). Lá conseguimos negociar uns 100 euritos e o apartamento já é nosso.

Só vos posso dizer que tendes de vir a Madrid conhecer a minha nova casa: 2 quartos, 2 banhos, 1 lavandaria, 1 sala enorme, 2 lugares de garagem, 1 despensa e o melhor de tudo: 45m2 de terraço. E tem piscina, ginásio e squash. Que vos parece?

Hoje estou toda rota porque ontem estivemos todo o dia, desde as 11:00h até às 20:00h a limpar. Agora temos de fazer a mudança dos móveis e restantes coisas. Vai ser puxado mas vale a pena o esforço.

Ainda não tenho fotos. Assim que tenha algumas publico.


Beijos

domingo, 28 de junio de 2009

Driquita




Hoje apetece-me escrever. Por isso decidi publicar uma entrada sobre a minha cadelita Drica.

A Drica apareceu na minha vida um belo dia em que eu cheguei a casa mais cedo do trabalho porque tinha uma consulta no dentista. Estávamos em 2004.
Quando estacionei o Honda à porta de casa e saí vi um cão jovem, com ares de boxer que se detinha no meio da rua a olhar para mim. Olhei para aquele bichinho tão indefeso e pensei: que fazes por aqui?

Na altura não estive a observar muito o animal porque tinha um pouco de pressa. Quando cheguei a casa umas duas horas mais tarde pude então observar mais atentamente pela janela. Tratava-se de uma cadela, que era uma boxer ou bastarda de boxer, não tinha mais de 6 meses de idade, tinha a cauda amputada e encontrava-se num estado bastante preocupante: muito magra e com muitas peladas.

Ao jantar aproveitei para comentar o facto com a minha mãe. Não soube muito mais. Apenas que a chamavam na rua de "estrelinha" devido à mancha branca que tinha no peito e que era muito dócil.

Esta não era a primeira nem a última vez que apareciam cães na rua. Na urbanização há muitos cães e o facto de haver uma padaria fazia com que todos os dias pudéssemos ver cães novos a vagar pelas ruas.
Aproveitei a semana para observar mais a cadelita. Ainda não se tinha ido embora. Dava-me muita pena ver como se aproximava das pessoas que saiam da padaria para que lhe dessem um pouco de pão. Ás vezes tinha sorte mas muitas vezes recebia um pontapé ou uma ameaça de coça.

Uma vez li que uma forma de se conhecer um pessoa é ver como ela trata os animais e as pessoas que estão num patamar mais baixo.

Nessa altura tínhamos o Putchi e a Ninife. Um novo cão implicava mais orçamento mas uns meses antes tínhamos falado em ter um cão grande em casa para protecção. Ainda chegámos a ter um husky durante 1 dia mas não nos convenceu.

Depois de muito observar resolvi sondar a minha mãe. Peguei no argumento de ter um cão grande e tentei convencer a minha mãe a ficar com a "estrelinha". Sem estar muito convencida a minha mãe deixou-me trazer a cadelita para casa.
Apesar de ser muito dócil, era muito difícil conseguir tocar-lhe. Penso que devia estar traumatizada por algo que lhe passara. Bastava que estendesses a mão para lhe tocar na cabeça e ela fugia.

Então, abri um bocadinho o portão e comecei a chamá-la. Ela aproximou-se e com um golpe rápido agarrei-a pelo baraço que trazia ao pescoço (sinal de que tinha tido um dono), e puxei-a para dentro.
Estava super assustada. Com muita cautela aproximei-me dela (não fosse ela tentar morder-me) e toquei-lhe. Pude ver que tinha carraças e pulgas. Preparei uma bacia com água e lavei-a. Isto foi um sábado à tarde. De sábado para domingo dormiu no pátio. Domingo ainda estava muito assustada.
24h depois de estar em minha casa a bichita ainda não tinha dito um "au". Comecei a pensar que era muda. Nunca vi um cão mudo mas suponho que se os há cegos também os haverá mudos.

Segunda-feira chego a casa do trabalho e ouço a minha mãe a gritar de dentro: "Não lhe toques que tem tinha.". Tinha estado no veterinário de manhã para fazer um check-up à cadelita.

Este facto implicou uma reunião a 3; motivo: ficámos ou não com a cadela? O tratamento contra a tinha ia levar mais de um mês e custava cerca de 20 contos. A minha mãe era contra, a minha irmã abstinha-se e eu era a favor de seguir com a Drica - eu já a tinha baptizado. Decidimos ficar com a ela e fazer o tratamento.

Um mês depois, quando já estava a habituar-se a nós a minha mãe achou que já não queria a Drica e pô-la na rua um dia à noite. Chorei como uma Madalena. Nessa noite o Pedro foi lá casa e encontrou-me desolada. Nisto chega a minha sister a perguntar-me se eu tinha deixado a Drica entrar porque ela estava metida na casota. Jurei de pés juntos que não tinha sido eu. A minha mãe ficou uma fera mas aceitou a bichita e nunca mais tentou desfazer-se dela. Até hoje não sabemos como ela foi parar à casota. Pensámos que deve ter saltado o muro. A Drica é uma excelente saltadora; salta muros de 2 metros sem nenhum problema.

Bem, o que é certo é que há 5 anos que a Drica vive connosco. É adorada por todos, incluindo o meu pai que costuma dormir a siesta com ela.

É uma cadela amorosa que ladra como gente grande (afinal não é muda). Tem uns hábitos particulares e hoje é a grande companhia da minha mãe.

Deixo algumas fotos.

lunes, 22 de junio de 2009

Gostei!









Aprovado. Milão vale a pena visitar e usar.

Não entendia muito bem aquela ideia de "destino de compras". Evidentemente que sei muito bem o que quer dizer a expressão ou seja, sei o significado mas não o significante. Até ir a Milão.

Sim! Porque agora faço parte daquelas pessoas que além de terem um destino de férias também têm um destino para o shopping.
Milão é o máximo. Não posso dizer que conheço Milão como a palma da minha mão. Acho até que nem o Porto posso dizer que conheço como a palma da minha mão - aliás, nem sei como é a palma de minha mão. (outro tema para outro blog, suponho).

Mas posso dizer que Milão é uma cidade onde eu viveria sem nenhum inconveniente - pelo menos na zona Centro que é também a zona histórica e onde estão as lojas todas: 3 Louis Vuitton, 2 Pradas, não sei quantas Armani, Celine, Chanel, Dior,...., e todas as grifs e não tão grifs.
E os preços não me assustaram em absoluto. Ok, são produtos caros e exclusivos mas não achei demasiado caro. Talvez porque ao contrario do que fazem em Madrid, em Milão não escondem o valor das peças e como as lojas nunca estão às moscas, não tens receio de entrar para ver com as mãos as últimas peças do teu estilista favorito e que uma empregada armada na mesmíssima dona te atenda num tom: "não tens dinheiro para comprar aqui, vai-te". Estão a ver o estilo não estão? O mesmo que tinham as empregadas da MássimoDutti no ViaCatarina há uns 10 anos atrás.

Enfim.
Património: pobre para o país que é, acho. Afinal estamos em Itália onde tudo é património. Mas não está mal. Um Castelo bastante grande e rodeado por um enorme Parque verde, a Catedral da Duomo, várias Praças, vários edifícios engraçados e com uma bonita arquitectura nos quais incluo as galerias Valentino - impressionantes diria. São muito mais pequenas do que eu imaginava e as lojas não são por ai além (Ok, tem uma Louis Vuitton, uma Prada, uma Tods, entre outras) mas eu diria que visitar estas galerias é mais para ver do que para comprar.
Eu não dei as 3 voltas com o calcanhar sobre os testículos do Touro. Sei que se deve fazê-lo porque trás boa sorte (agora que o estou a escrever penso que o deveria ter feito porque logo na semana a seguir recebi uma má notícia). Mas eu não queria estragar os meus mocassins LV. Terei mais oportunidades.

A Duomo sim impressiona bastante. Está muito limpa por fora algo que deveríamos pedir à Câmara do Porto para fazer - limpar a pedra da Sé e de todos os edifícios do nosso Centro que é dos mais bonitos que conheço.

Uma vez na Duomo, atenção aos estafadores de turistas. Há muitas pombas na praça e pensámos tirar uma foto com elas. Chega um fulano e coloca-me uns grãos de milho na mão. As pombas ficam loucas e assaltam-me de imediato. Fotos, fotos, fotos. No final o fulano e outro que entretanto tinha chegado queriam 10 euros pelas minhas pombas e outros 10 pelas do Pedro. 20 euros no total. Estão loucos!

Agora queremos ir em Setembro ou em Outubro novamente a Milão mas desta vez para fazer compras. As viagens com a Ryanair são baratas e nem é necessário ficar a dormir. É uma forma de juntar o útil ao agradável,

Vejam as fotos.
Beijocas

miércoles, 20 de mayo de 2009

Vamos a Milão!

Estou muito contente porque dentro de alguns dias vou a Milão passar o fim-de-semana.
Será no último fds de Maio.

A minha sis esteve lá há pouco mais de 1 semana e contou-me coisas super giras sobre a cidade; que é uma cidade super cosmopolita e super fashion.
Eu sempre quis visitar a Itália, não tanto pelo seu lado moderno mas mais pelo seu lado histórico e Romano.

Quando era mais nova, bem mais nova, na altura em que passava o tempo a sonhar acordada, achava que me ia casar com um italiano - que tontinha! Casei-me com um potuguês e estou super feliz. O Peter está muito bem, tem um físico muito interessante, possui as características todas de um latino, é inteligente e o mais importante: é uma excelente pessoa.

Bem, pois lá vamos nós dentro de alguns dias. Depois conto-vos quais foram as nossas impressões sobre Milano.


Até breve!

miércoles, 15 de abril de 2009

Serpente cuspideira vs Nepaleses


Sabem qual é a semelhança entre os nepaleses e as cobras cuspideiras? Ambos passam o tempo a cuspir.


Amigos, é repugnante tanta cuspidela que este pessoal dá. Quando chegámos a Kathmandu e começámos a ouvir tanta cuspidela pensámos: é devido à poluição. Até porque nós mesmos ficámos com vontade de dar umas quantas cuspidelas também.


Mas, já em pleno monte, rodeados de tanta Natureza, o som era o mesmo e a gente masculina cuspia sem dó nem piedade como se tivessem a sofrer da maior gripe de todos os tempos. Todo o caminho, sempre que passava um homem, um jovem ou uma criança (já sabem cuspir), o mesmo asqueroso ruído. Já estão a imaginar como estava o chão, não estão?


Eu não consegui saber o porquê de tal hábito. Penso que é porque mastigam muito tabaco. Mas não sei.
Já sabem, se forem ao Nepal preparem os ouvidos e engulam em seco porque vão ouvir muita cuspidela.
Nota: Esqueci-me de comentar outra habilidade nepalesa, a qual não vou descrever por ser já bastante repugnante só com a informação que vos deixo: não usam lenços de papel, de pano ou de outro material.

Island Peak fotos























































martes, 14 de abril de 2009

Island Peak: de 29.03.09 a 09.04.09




Dizem os especialistas que só se pode considerar que se subiu um pico quando se sobe e se desce até ao ponto de partida sem que nada de mal (entenda-se morte ou ferimento grave) aconteça. Porquê? Porque é tão importante a subida como a descida. Não nos podemos esquecer que grande parte dos acidentes ocorrem já em plena descida, quando a pessoa está cansada e satisfeita da façanha de ter estado no topo. Vejam só o caso do João Garcia.

Por isso, consideramos que esta viagem começou no dia 29 de Março e terminou no dia 09 de Abril, nomeadamente chegada e partida de Lukla, tendo a ascensão ao pico acontecido no dia 05 de Abril por volta das 09:00 da manhã.

Vou tentar ser breve mas será difícil:
Saímos de Madrid por volta das 06:30m do dia 27.03.09 e chegámos a Kathmandu no dia 28 por volta das 11h (hora local). O fuso horario entre Madrid e Kathmandu são cerca de 5h.
As viagens correram super bem. O pior foi as 10h que estivemos parados em Delhi.
Devo dizer-vos que viajar no terceiro mundo é um filme que merece uma entrada própria no blog só para contar.

Quando chegámos a Kathmandu estava um fulano de uma agência à nossa espera. Namaste! Namaste! (forma de se cumprimentar em Nepalês). E colocam-te um lenço amarelado ao pescoço – estilo o colar de flores no Hawai. Enfim...Seguimos para o Hotel.

Meu Deus! Nunca vi tanto caos na minha vida. Kathmandu é a pior anarquia que se pode imaginar. Vale tudo nesta cidade. Poluição até dizer chega, tanto atmosférica como sonora. Os nepaleses supostamente conduzem pela esquerda mas as faixas na estrada são feitas pelos condutores. Não há sinais nem semáforos. Tudo ao molhe e fé em Deus. Um filme. E só apitos. Vivem a buzinar-se uns aos outros tanto faz que sejam peões, condutores ou cães.
O cheiro é um misto de esgoto com comida e com gasóleo. Um nojo!
Já publicarei uma entrada para falar sobre Kathmandu.

Chegados ao hotel o que nos apetecia era tomar banho e relaxar um pouco. E assim foi mas antes encontramo-nos com a agência que organizou a subida ao pico para recolhermos as licenças e pagarmos.

Dia 29.03.09

Dia da viagem para Lukla. Tomámos o pequeno-almoço no quarto às 05:30 e fomos para o aeroporto. Outro caos. Os balcões do check-in são umas cenas em madeira com o nome da tua companhia aerea e ninguém respeita a fila. Os nepaleses espertos porque falam o idioma deles tentam passar à frente os clientes mas como todos fazem o mesmo ninguém se entende. Tens que ser firme e às vezes dar uns murros no balcão ao passam de ti. E não te preocupes se vires que está a chegar a hora do teu voo: não se respeitam horários no Nepal.

Depois de muito lutar lá fomos para o avião – uma coisa pequenita com duas hélices. Que viajem. São 30 minutos de pura adrenalina. A pior parte foi quando o avião começou a tremer devido às bolsas de ar e de repente faz um zig zag. Ninguém dizia nada – nem o grupo de chineses com as máquinas fotográficas. Não se ouvia um clique.
Quando se chega a Lukla os turistas são rodeados de nepaleses que querem servir ou seja, são os “porters”. Buscam trabalho como carregadores. São piores que melgas porque não te largam e alguns fazem questão de te acompanharem durante parte do trajecto. Tens que ser rude com eles ou simplesmente ignorá-los.
Nós não estavámos interessados em levar um carregador connosco. Eu levava 15Kg e o Pedro 20Kg nas mochilas e estávamos felizes com o nosso peso (que grande mentira acabo de escrever). Estávamos carregados como uns burros ou yaks neste caso. Decidimos fazer tudo por nós mas apesar do esforço foi uma decisão acertada. Mas custosa.

Pés ao caminho. Neste dia andámos cerca de 6h. Fomos de Lukla até Phakding. Tomámos um chá e comemos um chocolate e depois dormimos um pouco mais à frente de Monjo, num lodge chamado Nirvana. O tempo ameaçava chuva e não encontrámos lugar para a tenda. Foi a nossa primeira noite e esteve bem.

Na manhã seguinte, saímos sobre as 07:30m. O dia nasce sobre as 06:00 e às 18:00h fica noite. O normal é levantar cedo e deitar cedo.
O trajecto este dia foi sempre a subir até Namche Bazar – a maior vila do Vale de khumbu. Demorámos 04h30m a chegar. Estava “hasta las narizes” de tanto subir e já não tinha posição para a mochila.
Aqui regalámos-nos porque pudemos comer um bom almoço e pagar com o cartão visa. Depois ainda continuámos a caminhada por mais 2h até ficar quase noite. Parámos numa pequeníssima povoação chamada Khunjung. Aqui dormimos num lodge do pior que encontrei. A sanita era um buraco no chão de madeira e se olhavas para baixo vias o monte de merda acumulada durante os vários dias ou meses ou anos. Sei lá! Imaginem o cheiro! Nada de água corrente para lavar os dentes e a cara. Ficas tal como estás até encontrares algo melhor.

Esta foi a primeira tentativa de “roubo”. Sim! Cuidado com os nepaleses que só pensam em dinheiro e em como sacar-to.
O quarto custou 100 npr e bebemos um pote de chá pequeno que custava 300npr. Total: 400npr. Mas o dono queria 500 npr. E porquê? Somos tontos e não sabemos fazer contas queres ver?! Nada, queria tentar sacar mais 100 npr mas não conseguiu.

Quando se faz um esforço continuado, mesmo que se durma bem e se coma, o corpo já não recupera ou seja, nunca partes do zero outra vez. Foi o que me passou neste dia. Quando colocava a mochila nas costas sentia-me bem mas passado pouco tempo já estava que não podia com o rabo do gato. De Khunjung até Tengboche, a próxima paragem, é sempre a subir mas a pique. Valeu-nos a neve que tinha caído de noite e que íamos comendo, recolhendo-a da copa das árvores.
No Nepal, quando há sol faz muito calor mas assim que ele se vai fica muito frio. Caminhar era um sofrimento não só pelo peso que transportávamos mas também pelo calor que fazia e pelo terreno que é terra batida com pedras e declives de 50º e mais.

Bem, lá chegámos a Tengboche no dia previsto: 31.03.2009
Tengboche é uma povoação pequena que tem um convento budista. Pelos vistos os monges que deviam levar uma vida desprovida de bens também gostam de money e acham que os turistas são a sua fonte de rendimento. Chegas a um lodge e perguntas o preço: 200npr mas tens que comer ou cobramos 1200npr. Ok. Ficamos e comemos o que pudermos. É lixado quando viajas com o dinheiro contado.
É um engano pensar que o Nepal é barato. Nunca paguei tanto por um chocolate ou por um rolo de papel higiénico. Sim amigos, no monte há coisas muito importantes que na cidade nem se valorizam.

Em Tengboche encontrei as pessoas mais antipaticas e ladronas de toda a viajem. Mas também vimos um potro acabado de nascer ainda a tentar por-se de pé. E a égua com a placenta pendurada.

São giras também as conversas que se têm com pessoas que estão um pouco como tu. Conhecemos uma brasileira que viajou com o João Garcia – a Helena. Muito simpática.

Dia 01.04.2009: Este foi o dia pior de todos. Andámos o equivalente a 13 km em linha recta (mas muito mais na montanha). Fomos até Chukhung, a última povoação do vale, antes de começar a caminhada para o pico.
Nunca mais chegávamos à porra da vila. Foram horas de desespero. Passámos numa vila e pedimos a um homem para nos emprestar uma panela para cozinharmos. Tínhamos comida e fogão mas não tínhamos louça. Vejam bem: enquanto lhe cheirava a dinheiro dizia que sim. Quando viu que não levava nada que era só caridade disse-nos:
- Not possible.
Assim são os nepaleses.

Chegámos a Chukhung tarde e imensamente cansados. Estávamos esfomeados e desidratados.
Chukhung está a 4740m de altitude. Eu estava mal mas o Pedro estava pior do que eu. Nessa noite sofremos do mal da montanha: umas dores de cabeça horrorosas.
Nem o bife de yak com as batatas fritas nos valeu.

Na manhã seguinte já nos sentíamos melhor. Resolvemos subir um monte de 5000m ali ao lado para nos aclimatarmos. O problema foi que nós fizemos tudo sempre a subir ao estilo alpino e não himalaico. Nos Himalaias deves subir até uma determinada altitude mas dormir mais abaixo para aclimatar. Nós subíamos muito e dormíamos aí mesmo. Além disso, deves beber muiiiiiiiiiiita água.

Em Chukhung ficámos 1 dia completamente parados para descansar. À tarde chegou o nosso guia, que nos levaria até ao pico nos dias seguintes. De Chukhung para a frente só podes seguir com um guia e com uma licença.

Dia 03.04.2009: de Chukhung até ao Campo Base – nesta viajem disse mal da minha vida. Sentia-me muito mal. Tinha comido uma torrada com geleia de fruta que não me caiu bem no estômago. O pão de forma no Nepal leva muito fermento para aguentar mais tempo e as torradas são feitas numa chapa onde se faz de tudo assim que quando comes uma torrada pode saber-te a bife ou a outras coisas.
No Campo Base montaram-nos a tenda – aqui já tínhamos carregadores – e passei o resto do dia deitada. O Pedro foi bater o terreno e aclimatar um pouco mais. Os dois mocitos que estavam com o guia eram uma simpatia. Estavam sempre a levar-nos chá e comida à tenda.
Infelizmente o meu apetite era nulo. Só conseguia beber líquidos e sopas.

Dia 04.04.2009: do Campo Base para o Campo Base Avançado (CBA) – mais uma porra de uma subida com inclinação de 50º.
Igual: Pedro bate terreno enquanto eu fico deitada. Apetite negativo e quase que nem a sopa posso comer. Não está bem dizê-lo aqui mas fiquei com diarreia. É muito lixado ter diarreia na montanha – perguntem ao João. Aguentei porque estava quase lá se não tinha que voltar a Chukhung.
No CBA não há água. Os mocitos têm de subir para buscar gelo. A qualidade da água evidentemente não é um espanto apesar de ser glaciar. Muitas vezes sabe ao petróleo que usam no fogão.

Dia 05.04.2009: Pico – chegou o grande dia. Saímos sobre as 03:00h da manhã. Um trajecto lento e penoso. Tivemos que rodear uma grande rocha e subir monte a cima sempre em terreno rochoso. Eu detesto este tipo de terreno.

Somos o último grupo. Podemos ver as luzes que sobem dos outros grupos que vão à nossa frente. A preocupação de todos é a cravasse (fissura no gelo) que pelos vistos este ano está maior e faz com que as tentativas ao pico saiam bastante falhadas.
São quase 07h e finalmente chegámos à parte de calçar os crampons – a parte que eu mais gosto. Finalmente temos glaciar!

Podemos ver que temos 2 grupos à frente: um grupo de 2 americanos e 1 francês mais os 3 sherpas e o grupo do chinês que nos acompanha desde Chukhung.
Rapidamente chegámos à zona da cravasse. Ok. Temos que saltar 2 vezes algo como 1,5m para cada lado. O chinês, estão a tentar passá-lo por outra zona. Que visão: 2 sherpas a puxarem 1 chinês.
Nós vamos os 3 encordados: o Pen (nosso guia), eu e o Pedro. Saltámos sem problemas as duas cravasses.

Mais um pouco a caminhar e chegámos à base do pico: uma parede vertical cheia de buracos (cravasses). O 1º grupo está sentado a hidratar enquanto os guias analisam o terreno para fixarem as cordas.
Nós não, o Pen mete o turbo e zás, começamos a galgar parede a cima mesmo sem as cordas fixas. Sobe o Pen, subo eu, sobe o Pedro. Sobe o Pen, subo eu, sobe o Pedro. Assim uma data de vezes. Já estamos à frente. Parámos e o Pen ajuda a fixar uma corda. Agora vamos subir usando só o jumar (um ascensor). Já estámos no cimo da parede, na crista da montanha. Daqui para a frente há cordas fixas sempre montadas.
Estou bem mas não gosto do que vejo: ainda falta tanto para chegar. As imagens que via na net não se assemelham ao que estou a ver. O pico parecia mais plano.

Bem, mais um esforço. Finalmente chegámos. Eu fui a primeira (depois do guia) a pisar o pico nesse dia. O Pedro chegou logo a seguir.
Que sensação fantástica. O dia está do melhor e a visão que temos ao nosso redor é impressionante. A única pena é que todos os picos que nos rodeiam são mais altos. No Montblanc são todos mais pequenos.
Mas mesmo assim é impressionante. Fotos, fotos e fotos. Tempo de descer.

Os americanos são os primeiros a começarem a descida – lentos...na parede temos que fazer rappel e um deles é cheio de coisinhas e demora carradas de tempo. Bem, aprecia-se a paisagem enquanto se espera.

Quando se desce só se quer estalar os dedos e estar já no fim de tudo. Afinal, o pico já está feito.

Não vos vou maçar com a descida. Foi o mesmo que a subida mas ao contrário e mais penoso ainda porque já só pensava em regressar à minha casa.
Cruzámo-nos como montes de turistas acabados de chegar e frescos que rejubilavam de contentes. Reconhece-se bem quem está ali para subir picos e quem está para fazer caminhadas.


E pronto, como tudo na vida, o tempo passa e ficam as memórias e a experiência. Agora que já cá estamos outra vez olho para trás e penso: que fácil que foi chegar até lá. Soube a pouco.

Temos que voltar um dia mas se assim for será para subir a maior montanha do mundo e não para fazer um piquito.

Já vos contarei. De momento quero descansar e pensar nas minhas férias de Verão que este ano serão do mais caseiras possível.

Até breve amigos. Vejam as fotos.
Nota: Os lenços ficaram presos numa das várias pontes que atravessámos. Têm o nosso nome e data escritos.


lunes, 9 de marzo de 2009

Nova aventura


Amigos,

Querem saber qual é o próximo desafio?

Mede 6189m de altura e está localizado numa cadeia de montanhas que assusta só com o nome; trata-se do Pico mais conhecido como Island Peak e está nos HIMALAIAS.

Vamos ter 11 dias para subir e descer este monte. O normal é ter pelo menos 17, mas como não nos podemos dar ao luxo de tirar 20 dias de férias, temos que dar ao corpito e apressar o paso.

A viagem são mais de 24h para cada lado uma vez que não há voo directo Madrid-Kathmandu. Vamos a Bruxelas, depois Delhi e finalmente Kathmandu. O regresso será o inverso.
Chegados a Kathmandu, temos 1 dia para ver a cidade e no dia seguinte voamos para Lukla num pequeno avião que voa mais baixo que as montanhas gigantes que formam o topo do mundo. Será uma experiência única que durará cerca de 40 min.

Em Lukla começa a ascensão ao pico. De agora em diante é só caminhar até voltarmos novamente a Lukla.

Não tenho dúvidas que esta viagem vai ser especial e um marco nas nossas vidas (para melhor espero).
E mais sensacional é que vamos fazer quase tudo só nós os 2, sem ajuda dos sherpas. Vamos carregar a nossa tralha, cozinhar a nossa comida, dormir na nossa tenda, orientar-nos com o mapa e com o GPS,..., enfim, tudo a 2. No final, e porque somos obrigados pelo governo Nepalês a contratar uma equipa de sherpas ou não te dão permissão para subir, quando já estamos a 5000m de altura, é quando nos encontramos com os sherpas. Então dormiremos 2 noites em lofts e 2 noites no campo base. Depois de subir o pico, já no regresso e a 5000m, voltamos a seguir viagem "a sólos".

Uma loucura!

A data: viajamos no dia 27 de Março e regressamos no dia 10 de Abril. Uma forma disferente de passar a Páscoa.

Dou mais detalhes dentro de mais alguns dias, quando já tiver TUDO arranjado. Ainda me faltam algumas coisinhas como um casaco de penas. :-(

Bjos e até breve