sábado, 20 de diciembre de 2008

Feliz Natal e Bom Ano 2009


Amigos,

Estamos quase quase naquela época que todos desejamos e aguardamos durante os restantes 364 dias do ano: o Natal!

Desde este blog quero desejar-vos a todos um Feliz Natal, com muitas prendas mas especialmente na companhia daqueles que vocês gostam. E também, lembrar-vos que logo a seguir vem o Ano Novo e não nos podemos esquecer de pedir os 12 desejos, 1 por cada passa, estejam onde estiverem - aqui em Espanha eles comem 12 uvinhas brancas e fresquinhas mas só pedem 1, 1 único desejo - por isso digo, cada país tem a sua tradição mas nisto de desejos eu não me fio e sou sempre fiel às minhas origens.

Detesto passas, prefiro sultanas ou uvas mas se a tradição diz que são passas, eu posso passar e passo seguramente as "passas do Algarve" mas como-as todas, uma por uma até à última badalada. É um esforço que até agora tem valido a pena.
Não é que eu tenha 12 desejos para pedir; na realidade quase sempre acabo por pedir sempre o mesmo e naquele sufrimento de ter que engolir as 12 passas, que se vão acumulando na boca, sempre repito mais de um desejo. O que não faz mal porque assim desejo com mais força.

Feliz Natal e Próspero Ano 2009!

sábado, 23 de agosto de 2008

jueves, 21 de agosto de 2008

Ter um irmão

Sabem, todos deveríamos ter pelo menos 1 irmão. Conheço algumas pessoas que são filhos únicos e que acham que estão bem assim. Ok! Aceito este tipo de opinião mas eu acho que se estas pessoas tivessem a oportunidade de saberem o que é ter um irmão, não diriam o mesmo.

Mas porquê que eu decidi escrever sobre este tema? Eu tenho uma irmã. Fazemos uma diferença de 7 ½ anos. Durante quase toda a minha infância e adolescência eu não pude tirar proveito deste facto. Era simplesmente uma miúda que ali estava para me arruinar a paciência.
Hoje somos grandes amigas e os 7 ½ de diferença não se notam praticamente nada. Verdade se diga: EU estou muito bem conservada!

Acabo de deixar a minha sis no aeroporto para voar de regresso a casa. Esteve a passar uns dias comigo em Madrid e devo dizer que foram 3 dias fantásticos.
Só estávamos as duas (fui abandonada pelo meu marido temporalmente), e passámos um tempo super porreiro.
Como já estou a trabalhar (mas em casa), só podíamos estar oficialmente juntas depois das 17h00. Saíamos sempre para o Centro de Madrid e junto à minha sister passei a ter um novo olhar sobre esta cidade.

Na 2ª feira estivemos no bairro de Salamanca a ver a moda para o próximo Inverno. É super poder trocar opinião com alguém que nos conhece e que sabe de moda.

Na 3ª, fomos “de tapas” com uma colega minha – a Marta. Andámos por zonas como La Latina, Sol, Tribunal e o bairro de Lavapiés (uma zona muiiiito alternativa).

E na 4ª fomos até ao Museu do Prado ver obras de Velasquez, Goya, El Bosco e outros. Passeámos no Retiro e comemos um gelado de gelo com sabor a limão.
Pelo meio ficam as conversas até depois da meia-noite, as refeições, os comentários atrevidos, os olhares de cumplicidade, os conselhos e mais coisas.
Obrigada sis.



Afinal, tenho razão ou não?
Vamos lá dar maninhos a essas crianças que são filhos únicos, para que estes saibam o que é partilhar.

Diogo e Inês


Bem, se tenho uma entrada para apresentar a Leonor tenho que adicionar outra para apresentar aqueles que serão os seus protectores e professores nos próximos tempos. Atrevo-me até a dizer que durante grande parte da sua vida: o Diogo e a Inês.

Com 8 anos, o Diogo é o mais velho. É um menino muito querido que já sabe o que é ter uma mana mais pequena para cuidar. O miúdo vai ter a vida complicada quando os rapazes começarem a bater à porta para saírem com as duas irmãs. (ainda bem que o pai vai lá estar para ajudar).
Passou para a 3ª classe. Não é um grande fã da escola mais lá vai fazendo as disciplinas todas. Gosta muito da Drica e adora comer a sopa da tia Teresa.

A Inês tem 5 aninhos e adora dançar. Este ano ainda não vai para a escola primária mas está toda contente porque vai ter material escolar novo – uma pasta, lápis, um estojo, ... e livros.
A Inês é uma menina muito vaidosa e muito extrovertida. Fala normalmente por ela e pelo irmão.

Como podem ver, a Leonor tem muita sorte com os manos. Tenho a certeza que a Leonor vai ser uma menina muito esperta e alegre.

Beijinhos aos meus meninos.

Leonor



Hoje vou apresentar-vos o membro mais novo da minha família: a Leonor.

Nasceu no passado dia 17 de Agosto às 19h15m, por via normal - a miúda não quis dificultar mais a vida à mãe.Pesava 3,12Kg e media 49cm.
Como podem ver, é um bebé super fofo que vai fazer as delicias de todos mas sobretudo dos manos mais velhos: o Diogo e a Inês.

Quando vemos uma foto de um bebé assim, sentimos vontade de pegar no colo e não largar ou mais assustador ainda - ter um nosso. Ui!
No meu caso pessoal, apresento desde aqui o meu enorme agradecimento aos meus primos Carla e Paulo, os pais deste bebé, por manterem alimentada a vontade da minha mãe em ser avó. Desta forma não tenho que ouvi-la sempre que vou ao Porto em visita.

E mais, penso que todos temos que agradecer a casais como este por contribuírem para o equilíbrio da taxa de natalidade de Portugal. Se não são estas pessoas, o país daqui a pouco tem que importar cachopos e com a crise actual recorrerá evidentemente aos países com os preços mais baixos.

Enfim...

Leonor, a prima Sílvia ainda não te conhece mas já está cheia de vontade de te ter em braços. Sê uma boa menina e até breve.

martes, 29 de julio de 2008

O blog

Primeiro, quero agradecer aos meus amigos e leitores que atenderam ao meu chamamento para salvar este blog.
Segundo, esta semana, durante uma das minhas escapadas interiores (algo que faço muitas vezes) tomei a decisão que não vou terminar com o blog. Isto da tecnologia veio para durar e será muito engraçado dentro de 20, 30 e mais anos poder reler os meus comentários e também poder mostrá-los aos meus descendentes (filhos, afilhados, sobrinhos, enteados e outros).

Conclusão: fico muito contente por saber que há pessoas que se divertem a ler as minhas palavras e que se interessam por aquilo que eu faço.

Obrigada!

jueves, 26 de junio de 2008

Novo emprego

Já devia ter escrito este texto há algumas semanas atrás mas não criei a oportunidade para o fazer e muito sinceramente, não tinha vontade.
(tb não sei porque o estou a fazer se ninguém o vai ler).

Bem, o que é certo é que mais uma vez o ditado da Maria volta a provar ser verdadeiro: tenho um novo emprego. O 3º em 1 ano e 1/2.
Desta vez vou-me dedicar aos suécos, aos bolos e pães.

Serei Area Sales Manager - soa bem - de uma empresa Suéca que quer crescer mais no mercado espanhol, português (porque não!) e italiano. Eu acho que oportunidades não me vão faltar nesta nova empresa, desde que e sempre que EU mostre merecê-lo (este é outro tema a discutir mais adiante).

Comecei dia 9 de Junho e já fui 3 vezes a Estocolomo digamos que em mês e meio (não está mal para quem nunca lá tinha ido antes).

Dos suécos posso dizer que são boas pessoas. Nórdicos, mas simpáticos e sinceros. Algo que os alemães (desculpa Sibila se leres isto), não são tanto.
Realmente, a raça é um pormenor ainda muito importante (apesar das misturas todas que vemos nos dias de hoje). -Que dirão alguns dos meus amigos que misturaram os seus genes lusos com os de outras raças? Se for para melhorar o que já existe, FORÇA!

Já me estou a desviar do tema desta entrada....

E é isto amigos e leitores. Vamos lá ver quantos de vocês me vão desejar por escrito Boa Sorte.

Fico à espera.


Abraços e apertos a todos e muito obrigada a quem me quer bem.

viernes, 22 de febrero de 2008

NINIFE


Todos os que me conhecem sabem o quanto eu gosto de animais e o quanto significam para mim as minhas cadelinhas – Ninife e Drica.

O ano passado fomos aconselhadas pelo veterinário a adiantar o final da vida do Putchi porque o pobre bichinho estava já num estado de saúde que só causaria dor - tanto a ele como a quem tivesse que conviver com ele diariamente. E assim foi.

Ficaram a Drica e a Ninife, duas belas e dedicadas cadelas que todos consideramos parte da família.

Mas hoje recebi uma notícia muito triste: a Ninife morreu.

Já o esperava e muito mais depois de ter estado no passado fim-de-semana em casa e ter podido ver com os meus próprios olhos que a minha fiel Ninife já não era mais aquela cadela alegre que quando me ouvia e sentia desatava a latir e a lamber-me como uma louca.

Fez-me confusão como estava magra e como era pesada a sua respiração. Peguei nela ao colo e fiz-lhe montes de mimos. Chamei-a. A respiração forte que tinha tranquilizou-se um pouco mas não recebi nenhumas boas-vindas como era costume. Deitei-a e cobri-a como se fosse um bebé, só com a cabecita de fora para poder respirar melhor.

Mais tarde tentei que comesse um pouco de arroz com frango. Não quis. Chamei a minha mãe e transmiti-lhe a minha preocupação. Tirámos a Ninife da cama e colocámo-la no pátio para ver se “arrebitava”. Com alguma dificuldade lá caminhou um pouco e fez o seu “pipi”. Mas comer, nada.

Voltei a deitá-la e a cobri-la; assim ficou.

Domingo pela manhã, antes de sair de regresso a Madrid, fui vê-la outra vez. Peguei nela, abracei-a e disse-lhe: vamos lá ver se esta não é a última vez que te vejo, Ninife!
E deixei-a tal como ela gostava de estar.

Quando subi as escadas disse à minha mãe: Acho que a Ninife não vai viver muito tempo.

Esta semana tenho falado todos os dias com a minha mãe e hoje perguntei-lhe: Como está a Ninife? – Faleceu no domingo à noite, respondeu-me.

Estou muito triste e enquanto escrevo estas palavras não consigo parar de chorar. Resolvi publicar no blog este artigo sobre a Ninife porque foi uma cadela que nos deu tudo e que durante 14 anos se dedicou a 100%. Era alegre, divertida, uma grande amiga e uma estupenda guarda de casa.

Aguentou firme todas as investidas do Putchi e soube impor-se à impertinência da Drica.
Sobreviveu a uma operação delicada devida a complicações pós-parto que lhe originaram uma grave anemia quando só tinha 1 ano. Recuperou-se tão depressa que os médicos ficaram abismados.

Em casa adorava estar no sofá e adorava o colo de adultos. Detestava crias (humanas e caninas).


O veterinário disse-nos um dia: esta cadela se fosse uma pessoa era uma lady.