lunes, 13 de mayo de 2013

Adeus Drica

É com enorme tristeza que escrevo este post. Já se passaram 4 dias e ainda não consigo acreditar que a Drica já não está connosco.
Na passada 5ª feira por volta das 12:15h íamos a sair de casa e o Pedro diz: -Olha a Drica já fez das dela outra vez. Vai ficar ali de castigo.
Quando eu saio vejo que a corrente da Drica está toda esticada e a cadela está do outro lado da cebe; aproximo-me para ver como a vou soltar, espreito e a Drica está imóvel. Vou a correr e grito ao Pedro: -Pedro a Drica está morta; partiu o pescoço.
O Pedro deixa o Duarte no carro e vem a correr atrás de mim.
Quando chegámos junto à Drica soltamo-la e imediatamente o Pedro tentou reanimá-la com movimentos no peito. Estivemos mais de 10 min a tentar reanimar a Drica mas não foi possível.

Não sei se morreu por asfixia ou se morreu por estrangulamento quando saltou. A verdade é que esta cadela fez tantas "asneiras" que no final acabou por assinar a sua própria morte.

Viveu 9 anos connosco; teve todo o carinho que pudemos dar-lhe e ela retribuiu sempre com amor e fidelidade. Vivia desde o Natal na minha casa e com muita pena minha tive de lhe colocar um cadeado de 6metros porque passava a vida a fugir de casa e a incomodar os vizinhos mesmo tendo um espaço de jardim enorme para correr e indo à rua totalmente solta 1 a 2 vezes ao dia. Estava "louca". E na sua loucura não se deu conta que estava presa e saltou para a morte.

Drica,

lamento imenso. Desculpa não ter chegado 15 minutos antes. Não sabes como sinto a tua falta. Cada vez que chego a casa olho para a cebe e só me recordo de ti. Como é que foste capaz de te fazer isto?
Descansa em Paz.

Beijos,
Sílvia

jueves, 28 de febrero de 2013

Duarte

Nasceu o Duarte - no passado dia 20.02.2013 às 19:20h.
Ok, sei que devia ter escrito este post há mais tempo mas esta semana tem sido uma semana de habituação: de nós ao bebé e do bebé a nós.
Sei que sou a mãe mas o Duarte é realmente muito giro e muito fofinho. E até nem dá muito trabalho - o normal para um recém-nascido a pesar de estar bastante tempo acordado para a idade que tem.

O parto foi natural 100% e quase tinha o miúdo na rua porque foi chegar ao Hospital e 50min depois o rapaz estava a sair.
Conto um pouco:
Como estava já com 40 semanas feitas (40+4 para ser correta), fui à consulta de ginecologia para ver se seguia ou se me induziam o parto. Foi às 15:00h. Cheguei ao Hospital eram 14:30h e senti que no caminho tinha mais contrações do útero que o normal mas não eram para nada dolorosas. Fui atendida por volta das 15:15h e quando me examina a médica diz-me que estou em trabalho de parto; tinha 3 a 4cm de dilatação. Diz-me que se quiser posso descer às urgências ou ir para casa e esperar mas que fosse assim que tivesse contrações de 10 em 10 min.
No caminho para casa noto que as minhas contrações são cada vez mais frequentes. Chego ao infantário da Vi às 16:00h. Dou duas de treta com a professora e vou para casa. Em casa estou um pouco com a Vi no jardim, preparo-lhe o lanche e começo a controlar as contrações e comprovo que tenho contrações cada 4 minutos. O Pedro estava em Paris e chegava nesse dia por volta das 19:20h - 20:00h. Eu esatava a ver se conseguia aguentar até ele chegar mas às 17:40 decido que não posso arriscar e vou para o Hospital. Deixei a Violeta com a sogra e ponho-me ao caminho.
Entrei nas urgências às 18:28h com contrações médias; uns 20 minutos depois estava já com contrações super fortes. Chamei a enfermeira e rapidamente fui para a sala de partos. Com umas dores horríveis lá dei umas puxadelas até que nasceu o meu Duarte. Com 48,5cm e 2980g.
Deixo foto:

 

lunes, 18 de febrero de 2013

18.02.2013

Hoje faço 40+2 o que é o mesmo que dizer 40 semanas e 2 dias, e o Duarte ainda não deu sinais que quer sair.
Passámos relativamente bem a noite. Com as mexidas já habituais do bebé que me deixam assim um pouco KO e sempre com a pulga atrás da orelha mas nada de nada ou "estou na mesma". De Duarte ainda não há novidades para contar.
Como sempre lá fui levar a Violeta à escola e hoje talvez por ser 2ª feira custou-lhe um pouco a ficar. Sem chorar mas sempre agarrada a mim a Violeta lá me fez estar na sala cerca de 30 minutos. Deu perfeitamente para ver como há miúdos naquela sala que quase se podem denominar de selvagens e agressivos ou porque não "MAUS". E eu cada vez que os via mais me aproximava da Violeta e pensava: como é que eu posso deixar a minha pequena flor com estes abutres? A Violeta é muito mexida e muito senhora de si; só faz o que lhe apetece e não obedece a regras mas é muito querida e muito sensível. Se lhe falamos num tom mais alto ou mais autoritário derrete-se em lágrimas. Não está preparada para este tipo de crianças que só pensam em agredir e fazer o mal.
Totalmente com o coração roto e os olhos envidraçados lá a deixei nos braços da professora que é uma querida mas que não pode vigiar única e exclusivamente a minha filha.
Realmente o mundo hoje é a maior hipocrisia que existe. Somos rotuladas de más mulheres se não temos filhos, de más mães se não lhes damos o peito, de más profissionais porque temos filhos e no fim, para ser uma coisa não podemos ter outra e para ter as duas alguma tem de ficar de lado.
Bjs